Vivo apresenta estudo para dizer que tarifas no Brasil não são as piores do mundo

A Vivo apresentou nesta quarta, 27, durante a Futurecom, estudo que procura demonstrar que, ao contrário do que apontam levantamentos da UIT e da Unctad, da ONU, além do Dirsi (Diálogo Regional sobre la Sociedad de la Información), o serviço de celular no Brasil não pode ser classificado entre os mais caros do mundo. A premissa da Vivo é que os estudos não contemplam a realidade brasileira nem a oferta de pacotes de serviços, o que reduz significativamente o valor.
O primeiro ponto destacado pelo estudo é que a receita média das operadoras no Brasil, de R$ 34,70, incluindo impostos, é muito menor do que apontam os estudos contestados (R$ 240 na Unctad, R$ 78 no levantamento do Dirsi e R$ 60 na UIT). Além disso, a média de uso do brasileiro é de 105 minutos, também muito abaixo do que os estudos internacionais consideraram em seus levantamentos. Segundo o levantamento da Vivo, os estudos não consideram o perfil de uso do brasileiro. Se considerada estas realidades, sobretudo as questões dos descontos promocionais praticados no Brasil, o valor da cesta da UIT seria de R$ 20,4, contra R$ 60,3 calculados pela própria entidade, e na cesta de serviços da Dirsi, R$ 22,4, contra R$ 78,3 calculado. No caso da cesta utilizada pela Unctad, ela não se aplica ao mercado brasileiro. A receita média das operadoras no país, segundo o estudo da Vivo, é de R$ 0,25 por minuto.
Segundo o levantamento, as distorções ocorrem por conta da carga tributária.

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Além disso, segundo Roberto Lima, presidente da operadora, o Brasil tem um forte uso on-net, ou seja, usuários da mesma operadora falando entre si, e esse tráfego é em geral gratuito ou muito mais barato. Daí o fato de boa parte das pessoas terem mais de um chip, de diferentes operadoras.

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