Seis milhões devem assinar banda larga móvel no próximo trimestre

Cerca de 6 milhões de usuários, entre pré e pós-pagos, devem assinar planos de banda larga móvel no Brasil dentro dos próximos três meses. A estimativa é do estudo Acision da banda larga móvel, divulgado nesta quarta-feira, 27, na Futurecom. A pesquisa, conduzida pela QuantiNet, revelou também que há um grande potencial de mercado de banda larga móvel ainda não atendido pelas operadoras e que isso se deve principalmente pela questão dos altos preços praticados. O estudo informa que 100 milhões de brasileiros são aptos (adultos) e residem em áreas cobertas por serviços de dados, ao passo que 65 milhões possuem terminais com capacidade de acessar banda larga móvel. Destes, 22 milhões são efetivamente assinantes de banda larga móvel e 44 milhões não. "Entre os 44 milhões, 15 milhões estão interessados e 6,1 milhões se tornarão usuários nos próximos três meses, com o Natal contribuindo bastante para isso", diz Steven van Zanen, vice-presidente sênior de marketing de mobile broadband da Acision.
Para pouco mais da metade dos 15 milhões interessados na banda larga móvel, o preço é o principal inibidor para a assinatura do serviço. A insatisfação com os preços atinge 45% dos consumidores. Nos Estados Unidos esse índice é de 34% e no Reino Unido, 22%.
Não, obrigado

Notícias relacionadas
Segundo a pesquisa, 31% das pessoas não precisam ainda da banda larga móvel. Cerca de 13% simplesmente não confiam nesse serviço e 11% não vêem vantagens. Outros 6% reclamam pela não-disponibilidade e 5% não dizem não conhecer banda larga móvel.
Mb x R$
O estudo também revela que aproximadamente 40% dos usuários brasileiros de banda larga móvel pagam por volume trafegado, contra apenas 4% na Inglaterra e 2% nos Estados Unidos, países onde a Acision também realizou a pesquisa. Outros 32% pagam penalidades se ultrapassam uma cota, ou seja, 63% usam um modelo "que penaliza o uso", diz o estudo.
Vídeo predomina
Aproximadamente 62% dos assinantes utilizam o serviço com regularidade (mais de uma vez por semana), contra 70% dos EUA e 77% dos ingleses. A pesquisa mostra também que vídeo é uma preferência nacional dos brasileiros: 44% acessam, mais do que na Inglaterra (36%) e um pouco menos que os americanos (49%). O que mais incomoda os usuários é quando o vídeo trava (59%), seguido de atraso superior a 30 segundos para rodar o player (15%). Já a qualidade da imagem é tema de queixa somente para 3% dos usuários.
Quase 70% das pessoas aceitam que a qualidade do vídeo seja diminuída para que rode mais rápido, porém 48% não se dispõe a pagar mais por isso.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!