Com tributos chineses, Brasil subiria 72 posições no ranking de tarifas de telecom

Quando a UIT publicou em março um estudo mostrando que os serviços de telecomunicações no Brasil etariam entre os mais caros do mundo, a repercussão negativa para as empresas junto à imprensa foi gigantesca. Parlamentares utilizaram os dados da UIT para criticar o setor de telecom e órgãos de defesa do consumidor intensificaram os protestos contra as empresas. As empresas e a Anatel, naquela ocasião, já haviam percebido que havia um erro de metodologia no levantamento. Discretamente, a associação Telebrasil está agora divulgando as contas refeitas, com critéios considerados mais adequados aos padrões do Brasil. E os resultados são interessantes. O país com menor tarifa no estudo de março da UIT era a China (Hong Kong especificamente). Aplicando-se a carga tributária brasileira e renda média nacional, cairia para a 29ª posição. A Alemanha, que aparecia em 11º lugar, cairia para a 72ª posição. No sentido inverso, aplicando-se ao cenário brasileiro a carga tributária chinesa, o país subiria da 114ª posição para a 42ª. Com a carga tributária alemã, iria para a 29ª posição. As informações foram divulgadas durante o 53º Painel Telebrasil.

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