A Vivo apresentou os resultados financeiros do segundo trimestre nesta terça-feira, 27, e indicou alta de 20,9% em seu lucro líquido, para R$ 1,345 bilhão. Já a receita apurada no período cresceu 3,2%.
Ao todo, R$ 10,649 bilhões foram faturados pela operadora entre abril e junho. Do montante, R$ 6,990 bilhões vieram do negócio móvel, que cresceu a receita em 5,6% ao longo do trimestre (sendo 3,1% se considerados apenas serviços, excluindo aparelhos).
Já o negócio fixo "core" evoluiu 16,4%, para R$ 2,462 bilhões gerados – sobretudo a partir de redes de fibra óptica. Segregadas desta conta, as tecnologias legadas do chamado fixo "não-core" (voz fixa, xDSL e DTH) tiveram, juntas, recuo de 24,4% – para R$ 1,197 bilhão faturados.
Mesmo com alta de 3,4% nos custos totais recorrentes (R$ 6,423 bi), a Vivo somou alta de 3% no Ebitda recorrente (para R$ 4,226 bilhões) ao longo do segundo trimestre. A margem também em base recorrente foi de 39,7% (queda de 0,1 ponto percentual em um ano).
Por sua vez, os investimentos somaram R$ 2,251 bilhões, em salto de 17,9% frente ao mesmo período do ano passado.
Acessos
O total de acessos da empresa cresceu 5,1% em uma base anual, para 96 milhões de clientes. Destes, 80,965 milhões são clientes móveis, em alta de 8,8% no mesmo intervalo.
Especialmente os consumidores pós-pagos totalizaram 47 milhões de chips ativos ao fim de junho, em crescimento de 9,2% em doze meses. A receita do segmento cresceu 2,1%, para R$ 5,217 bilhões.
Por outro lado, os clientes pré-pagos chegaram a 33,8 milhões, após salto de 8,2% frente ao segundo tri de 2020. No mesmo intervalo, as receitas da vertical foram incrementadas em 8%, para R$ 1,224 bilhão.
Já o tíquete médio mensal por cliente (ARPU) no segundo trimestre teve variação negativa: o indicador recuou 4,3%, para R$ 26,8. O maior mix de clientes pré-pagos e controle foi apontado como uma das razões.
Em paralelo, a receita com aparelhos avançou 47,3%, para R$ 550 milhões, compondo assim o restante da receita líquida móvel da Vivo.
Fibra
Já o total de clientes fixos caiu 10,5% em um ano, para 15,756 milhões. Mais uma vez, o resultado foi distinto nas operações de fibra óptica consideradas core: aqui, a base ampliou 6,7%, para 6,232 milhões.
Destes, 4,046 milhões são clientes do FTTH. No segmento de fibra até a residência, a base da Vivo evoluiu 40,1% em um ano. Sozinho, o negócio fez R$ 1,062 bilhão, ou alta de 49,7% em termos financeiros.
Durante os últimos doze meses, a rede de fibra da operadora chegou a mais 77 cidades, adicionando 4,3 milhões de casas passadas (homes-passed, ou HPs). Ao final do trimestre, 17,3 milhões de HPs eram contabilizadas em 293 municípios, segundo o balanço.
Outras áreas que tiveram bons resultados no segundo trimestre foram a IPTV e o segmento corporativo. Na primeira, a receita avançou 29,5%, para R$ 343 milhões. Já o volume negociado em dados corporativos e serviços de TICs cresceu 14,8%, para R$ 802 milhões.