Shiron firma acordo com Sanmina para produzir VSAT no Brasil

A israelense Shiron Satellite Communications firmou acordo com a Sanmina-SCI, de Hortolândia, na região de Campinas, para produzir no Brasil terminais VSAT para comunicação em banda larga via satélite. Será a primeira empresa a produzir esses terminais no País e também a primeira produção fora de Israel. Com isto, seus preços deverão ficar em torno de 10% inferiores aos da concorrência imediatamente, calcula o diretor de vendas da Shiron no Brasil, Paulo Berlinsky.
Os primeiros 50 terminais estão em produção. Em até três meses chegarão os equipamentos de teste, o que possibilitará a produção plena. Enquanto isto, a israelense transfere sua tecnologia para a Sanmina. O objetivo da Shiron é fabricar mil terminais até o final deste ano, número que Berlinsky admite ser conservador. Em 2009 sua meta é atingir 500 terminais/mês.
Como os potenciais clientes desses terminais são as operadoras de telecomunicações e provedores de serviços, as projeções poderão crescer fortemente com a assinatura de um contrato, diz o executivo. Operadoras de DTH, como a Sky, também são potenciais clientes para oferta de banda larga via satélite. Segundo o diretor, o mercado brasileiro importa anualmente 20 mil terminais VSAT e já conta com uma base instalada total de 100 mil unidades.

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Na Colômbia, a Shiron implantou mais de 7 mil terminais VSAT com as empresas Coldecon e Anditel/IPC, no ano passado.

Investimento e ampliação

O investimento para produção local é reduzido: US$ 100 mil. Por enquanto, a Shiron conta com uma estrutura mínima num escritório no País. Só ampliará após montar sua operação, ainda este ano, com equipe para suporte técnico, pós-vendas e gerenciamento de projetos.
Até agora, a Shiron compra os componentes de terceiros e monta os terminais. Como, na verdade, não fabrica nada mesmo, decidiu terceirizar todo o processo no Brasil, até porque 75% de seu mercado está na América Latina. Parte dos componentes será importada de Israel e o restante será fabricado no Brasil mediante processo produtivo básico, diz o diretor. Embora produza hubs em Israel, esta linha de produtos não será incluída na fabricação local, devido ao pequeno volume.

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