A Vivo realizou testes com a AWS testes para operação nativa do core de uma rede standalone 5G (5G SA) em nuvem, e os resultados foram validados para os parâmetros de desempenho de uma rede 5G SA. Isso significa, na prática, que o uso de um core em nuvem é uma opção viável para a evolução das redes móveis mesmo diante da necessidade de evolução imediata para redes standalone (o que no Brasil se tornou uma obrigação do edital de 5G).
Os testes foram realizados no Brasil, mas valem para as demais operações do grupo Telefónica. Foram utilizadas tecnologias de diferentes fornecedores de funções de rede na prova de conceito com a AWS: Nokia, Oracle e Mavenir. Também foram utilizados datacenters da AWS e datacenters da própria Vivo, por meio dos AWS Outposts, que são os equipamentos que fazem a interface entre o datacenter próprios e os da AWS.
A virtualização de funções da rede é um dos grandes desafios para o 5G, sobretudo em relação às funções de core da rede, porque disse dependem o desempenho dos serviços como latência, velocidade e capacidade de conexão massiva de dispositivos. Em muitos casos, para assegurar esses resultados, as operadoras adotam o princípio de computação em borda (edge computing), ou seja, colocam os servidores com as aplicações mais críticas mais próximo às estações radiobase (ERBs), como forma de diminuir a latência.