A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) levou uma série de pleitos à Anatel durante encontro da direção da entidade com o recém-empossado presidente da agência, Carlos Baigorri.
Entre os temas em discussão esteve um pedido de urgência para a definição de requisitos técnicos e regulamentação da faixa de 3,7 GHz a 3,8 GHz por estações de serviços terrestres de baixa potência dedicadas à redes privativas – sobretudo para verticais de indústria e infraestrutura.
Para a indústria eletroeletrônica, a regulamentação rápida é necessária para acelerar a adoção do recurso no País. "As redes privadas se apresentam como um recurso operacional habilitador de processos de manufatura eficientes e inteligentes do parque industrial", afirmou a entidade. A regulação também visa a convivência dessa faixa com sistemas de satélite fixo (FSS) e enlaces.
Em paralelo, a Abinee defendeu a necessidade de se avançar no cronograma de implantação do 5G, com a liberação das faixas de espectro licitadas no leilão do ano passado. "[É importante] um horizonte em relação às etapas de implantação das redes 5G em todo o território, incluindo todos os aspectos necessários para assegurar a limpeza e uso do espectro", defendeu a associação.
Completaram a pauta da reunião iniciativas para segurança cibernética e voltadas ao combate do mercado cinza, no qual Abinee e Anatel têm atuado em parceria: além do pleito por ampliação de medidas preventivas e repressivas frente marketplaces que vendem produtos de telecom não homologados, a destinação ambientalmente correta de materiais apreendidos pela Receita Federal também foi discutida.