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Estudo do MIT e Ericsson destaca preparação para novos modelos de negócio com 5G

As operadoras terão que se adaptar para novos modelos de negócios com a chegada do 5G e do impulso na Internet das Coisas, segundo um relatório do Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT) patrocinado pela Ericsson. A fornecedora divulgou nesta segunda, 27, que a nova tecnologia promoverá mudança no sistema de suporte a negócios (BSS) para orientar a transformação. Também será necessário investir no uso de tecnologias como cloud, inteligência artificial e fatiamento de rede (network slicing). O estudo em inglês pode ser baixado clicando aqui.

O relatório destaca que o network slicing será um “importante monetizador” das redes 5G por poder oferecer personalização de ofertas flexíveis aos provedores. “Uma rede 5G oferece muito mais ferramentas para ajustar a rede às demandas do  usuário, e uma ampla gama de oportunidades de personalização. Os clientes corporativos irão gerenciar automaticamente a alocação e os recursos da rede, enquanto a operadora gerenciará a experiência geral na rede”, declara o diretor de soluções e tecnologia de redes da Ericsson, Paulo Bernardocki, em comunicado.

Outro ponto necessário será a migração das redes para nuvem, facilitando uso de IA e machine learning para prever picos de utilização e otimização dos recursos da infraestrutura. Com isso, afirma Bernardocki, será mais fácil ajustar parâmetros de capacidade de rede, prevendo congestionamento ou eliminando buracos de cobertura. E, para isso, as operadoras terão de desenvolver BSSs responsivos ao mercado, para poder oferecer as tecnologias de maneira ágil.

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Zero touch

O levantamento do MIT Technology Review entrevistou executivos C-Level de vários países. Para essas empresas, os processos internos de telecomunicações são hoje mais alinhados para atendimento ao consumidor do que para o corporativo. Mas o cenário mudará com a IoT, que demandará novos processos que permitam o lançamento de operação de serviços rápida e efetiva para os dispositivos.

Segundo o relatório, as operadoras precisarão de um ecossistema de parceiros de variados segmentos, como hardware, software e players do ramo de inovação, que poderão ajudar a explorar oportunidades para o 5G. O MIT diz que o relacionamento com esses parceiros precisa ser ágil, para definir, implantar e adaptar novas oportunidades de negócios. Isso seria possível com a estratégia “zero touch” para redes, que permitem que todos os componentes sejam configurados automaticamente e ao mesmo tempo. Para tanto, as teles devem oferecer aos parceiros um marketplace com funcionamento simples e direto, como lojas de aplicativos para smartphones. 

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