Denúncias contra Kassab serão apuradas pela Comissão de Ética da Presidência

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu nesta quinta-feira, 27, apurar a conduta de três ministros do governo do presidente Michel Temer com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. Serão alvo de apuração os ministros Gilberto Kassab (Ciência,Tecnologia, Inovações e Comunicações), Moreira Franco (Secretaria-Geral da República) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

Se ficar comprovado que eles cometeram irregularidade, a comissão poderá recomendar a exoneração deles ao presidente Michel Temer.

 As delações apontam que Moreira Franco teria intercedido pela Odebrecht em troca de propina quando era ministro da Secretaria de Aviação Civil. Já Kassab teria obtido vantagens ilícitas ao atuar em favor da empreiteira quando era ministro das Cidades. Sobre Padilha, a comissão vai avaliar a relação dele com a Odebrecht quando era ministro dos Transportes do governo FHC, em 2001. Padilha teria beneficiado a empresa na construção da Linha 1 do Trensurb, em Porto Alegre.

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Além dos três, também são citados pelos executivos da Odebrecht os ministros Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. A Comissão de Ética entendeu que, nesses casos, as condutas irregulares atribuídas a eles estariam vinculadas a mandatos no Congresso ou a disputas eleitorais – circunstâncias fora da competência de atuação do órgão.

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