Anatel diz que preços da licitação de 4G não se comparam à licitação de 3G

Os preços mínimos da licitação de 4G (R$ 3,8 bilhões) são equivalentes aos mínimos estabelecidos para a faixa de 3G em 2007 (R$ 2,7 bilhões) somado à banda H vendida em 2010 (R$ 1,1 bilhão). Mas, segundo Bruno Ramos, superintendente de serviços privados da Anatel, esta comparação não deve ser feita, pois as realidades são diferentes. Segundo o superintendente, na definição de preços da licitação de 4G o preço por MHz no Brasil está coerente com outros mercados, sobretudo nas cidades de maior poder aquisitivo. "No 3G estávamos vendendo menos espectro, da ordem de 50 MHz. Só por isso já não é possível comparar. Além disso, as obrigações desse edital tiveram uma ampliação significativa, e isso foi deduzido da precificação do edital. A comparação possível seria apenas nas grandes cidades", disse Ramos.

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"A questão principal para nós foi ampliar as obrigações, precificá-las e não ter um viés de arrecadação. Mas é importante dizer que o Brasil está alinhado com o que se cobra internacionalmente por esta faixa. Temos uma projeção de que se chegue a um bilhão de acessos no Brasil em 2018, considerando as comunicações M2M", disse o superintendente.

O custo de capital também pesou, pois ele caiu desde 2007, e isso, inclusive, subiu em 15% o preço final, por recomendação do TCU, explicou o presidente da Anatel, João Rezende.

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