As primeiras migrações de operadoras brasileiras para o padrão HSPA+ devem acontecer ainda este ano. A previsão é de Gilson Cereda, diretor da Ericsson, fabricante presente em boa parte das redes 3G instaladas no País. "Basta um upgrade de software", lembra o executivo. Ele ressalta, contudo, duas dificuldades para essa evolução atualmente: a necessidade de mais investimento em backhaul e a falta de terminais a preços acessíveis para HSPA+.
A Ericsson está participando de diversos testes com HSPA+ realizados por operadoras móveis brasileiras. A Claro é uma delas, com testes sendo feitos em sua rede comercial no Rio de Janeiro e São Paulo com equipamentos da fabricante sueca. A Oi informou recentemente a este noticiário sobre seu interesse em realizar a migração para HSPA+ ainda este ano, assim como a Vivo.
O HSPA+ é um passo intermediário entre as redes 3G e 4G. Ele usa o mesmo espectro do 3G e alcança velocidades de até 21 Mbps no downlink trocando apenas os softwares nas ERBs. A expectativa é de que a tecnologia seja adotada em áreas metroplitanas de alta densidade.
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