Starlink tem capacidade esgotada em diversas cidades do Rio de Janeiro

Antena da Starlink. Foto: Reprodução/Twitter da SpaceX

A operadora de Internet via satélite Starlink não tem mais capacidade suficiente para atender a maior parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro – ou 21 municípios onde vive a maioria da população do estado.

Quem tenta contratar os planos na capital ou em cidades como Maricá, Duque de Caxias, Petrópolis e Teresópolis, por exemplo, recebe um aviso da empresa informando que o serviço não está disponível nessas localidades.

Maior parte da região metropolitana do Rio está com a capacidade da Starlink esgotada. Imagem: Reprodução/Starlink
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Está é a maior área do País com capacidade esgotada da Starlink. Em todo o território nacional, existe apenas outra região com vários polígonos de cobertura da Starlink indisponíveis para novas ativações do serviço: o município de Tabatinga (AM), que faz divisa com a Colômbia e o Peru. 

Existem ainda outras áreas no Brasil onde a capacidade da Starlink também esgotou. São Paulo e Manaus são exemplos, mas nessas capitais a indisponibilidade afeta apenas a área mais central das cidades. 

Vale lembrar que, de acordo com levantamento do TELETIME, o município do Rio de Janeiro lidera em número de assinantes da Starlink no Brasil. Em janeiro eram 3,4 mil assinantes, um número de clientes que inclusive caiu na comparação com dezembro (cerca de 300 acessos), de acordo com dados da Anatel.

Aumento da capacidade

A rede da Starlink consegue atender até um determinado número de usuários sem perder a qualidade. Isso ocorre porque os satélites e as estações terrestres têm um limite técnico de conexões.

Como resultado, as pessoas que desejam assinar o serviço de banda larga em um desses polígonos esgotados devem entrar em uma lista de espera – até que novas "vagas" surjam. Quem já é assinante continua conectado, mas pode enfrentar velocidades menores em horários de pico devido ao número maior de acessos na mesma região. 

Para aumentar a capacidade de atendimento aos clientes no Brasil, a operadora de Elon Musk busca licença no País para operar mais 7,5 mil satélites – que seriam somados com os 4,4 mil que já estão autorizados desde 2022.

Em Brasília, contudo, a Anatel tem avaliado o impacto da expansão da empresa por aqui, incluindo questões voltadas à soberania digital e segurança de dados, como antecipou TELETIME no início de março. 

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