Em entrevista concedida ao jornal português Diário Econômico e publicada nesta segunda, 27, o CEO da Portugal Telecom (PT), Miguel Horta e Costa, avaliou como ?precipitada? a análise da Sonaecom de vender a participação na Vivo no caso de sucesso da OPA para adquirir o controle da PT. Para ele, sem o Brasil, a PT seria uma empresa "quase doméstica", confinada a um país com potencialidades de crescimento limitadas e que, com os 30 milhões de clientes no mercado brasileiro, a PT entra no radar de grandes investidores.
?A Vivo tem dado dimensão ao projeto empresarial da PT sendo que a exposição ao Brasil confere à PT uma opção de criação de valor acionista no futuro?, afirmou. Horta e Costa também negou qualquer tipo de desavença com a espanhola Telefónica, com quem a PT divide o controle da Vivo no Brasil. ?Temos tido um relacionamento exemplar com a Tefónica. (…) Não se pode dizer que a falta do controle (na Vivo) nos tenha forçado a seguir uma estratégia que não nos interessa. Estamos em sintonia total?, comentou.
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