Para vários dos analistas ouvidos nesta quarta, 27, por TELETIME News, o mercado brasileira estaria interpretando "equivocadamente" a relação de Embratel com a deterioração da WorldCom nas bolsas norte-americanas. Eles se referem aos fortes movimentos de venda (e, é claro, de baixa) dos papéis da operadora brasileira, depois da última queda de sua controladora americana na Bolsa de Nova York. Vale lembrar que na última terça-feira, ao ser colocada na lista de persona non grata da bolsa da revista Business Week, seu preço caiu cerca de 15%. Embratel perdeu quase 5,5%. "No caso da Embratel, apenas aumenta a chance de venda para outro grupo", observa um desses analistas, lembrando que a lei brasileira impede que eventual falência de um controlador implique a interrupção de atividades da operadora no País. "A única ressalva é que a Embratel passa a depender, cada vez mais, de recursos próprios para investimentos".