CGI.br elogia decisão da FCC, mas ressalta que realidade brasileira é bem diferente

A decisão de regulamentar a neutralidade da rede nos Estados Unidos, pela Federal Communications Comission (FCC), que reclassificou a banda larga como serviço de telecomunicações, foi comemorada na sessão aberta realizada nesta sexta-feira, 27, pelo conselho do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Mas os conselheiros ressaltaram as diferenças que existem entre a realidade brasileira e a norte-americana. "Os serviços de telecomunicações e de acesso à Internet são separados por lei no Brasil e ficam fora da regulação pela Anatel", disse a advogada da Proteste, Flávia Lefèvre.

Notícias relacionadas
O conselheiro da Anatel Marcelo Bechara disse que, além da Lei Geral das Telecomunicações (LGT), que separa os serviços de telecomunicações e de valor adicionado, a Norma 4 da agência confirma a distinção. Segundo ele, a legislação norte-americana do setor vem da década de 30 e a FCC a vem atualizando regularmente.

No caso atual, Bechara aponta como significativa a vitória do Partido Democrata, do presidente Barak Obama, que chegou a enviar contribuição à FCC em favor da neutralidade da rede. Ele sustenta que, com a decisão de ontem, a agência não coloca a Internet como serviço privado nem regulamenta a neutralidade da rede, só diz que pode fazer isso.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!