LTE e 3G crescerão, mas 2G ainda será responsável por 47% das conexões no mundo em 2017

Com o aumento da penetração de tablets e smartphones no mundo, cresce também a necessidade por redes com tecnologias mais robustas para dados. A pesquisa da consultoria A.T. Kearney em parceria com a GSMA divulgada nesta semana no Mobile World Congress, na Espanha, revela que, somadas, as conexões 3G e 4G crescerão 53% no mundo até 2017. Mas, se a banda larga móvel tem uma previsão óbvia de crescimento, conexões em 2G ainda terão sua vez em mercados em desenvolvimento.  

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Apesar de obsoleta, a rede de segunda geração continuará responsável por 47% das conexões globais em 2017, embora comece a registrar queda discreta de 1% ao ano em média. Isso porque haverá desigualdade em algumas regiões: nos países desenvolvidos a tecnologia cairá 47% em quatro anos, enquanto no mercado em desenvolvimento a queda é de apenas 8%. Ao mesmo tempo, as conexões 2G na África ainda deverão crescer 5%.

De acordo com o estudo, o crescimento médio anual (CAGR) da banda larga móvel será de 26%, pulando de 1,6 bilhão de conexões em 2012 para 5,1 bilhões em 2017. Uma em cada cinco conexões de banda larga móvel será realizada na rede LTE daqui a quatro anos, contra uma em cada 25 atualmente. Foram 62 milhões de conexões 4G em 2012, mas a previsão é de chegar a 920 milhões em 2017. A América do Norte possui 10% das conexões LTE no mundo, embora a Europa seja responsável por 66% dos acessos 3G.

O volume de tráfego total acumulado em 2012 excede todos os anos anteriores combinados, segundo a pesquisa, e deverá crescer 66% por ano até 2017, ou 11,2 Exabytes por mês, o que equivale a mais de cinco bilhões de horas de vídeo em alta definição. No período da pesquisa, as aplicações com maior crescimento serão o M2M, com CAGR de 89%; vídeos, com 75%; e jogos, com 62%.

Com toda essa demanda, deverá crescer também a velocidade da banda larga móvel, saindo dos atuais 817 kbps em média global para 3.898 kbps em 2017 (CAGR de 54%). O estudo afirma que a velocidade mínima para realizar streaming em HD de vídeos é de 2.500 kbps, taxa que só seria superada entre 2015 e 2016.

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