M-agriculture entra no radar das teles internacionais

Definitivamente está em voga entre as operadoras e fabricantes celulares criar produtos de mobilidade que façam a diferença na vida de pessoas de camadas sociais menos favorecidas. O tema, que já vem sendo abordado há anos pela Nokia com seus serviços Nokia Life Tools na Índia e mais recentemente pela Vivo, no Brasil, com suas ações em m-education, recebeu especial destaque nas palestras dos CEOs das operadoras Vodafone e AT&T na abertura do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, nesta segunda-feira, 27.

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"A mobilidade pode mudar o mundo com serviços para agricultura, saúde e educação", disse Vittorio Colao, CEO da Vodafone. Ele citou um serviço da Vodafone na Turquia, chamado "Clube dos fazendeiros", em que 600 mil pequenos agricultores trocam informações relevantes para suas colheitas através de telefones celulares. A ideia está sendo exportada também para operações da Vodafone na África. Ralph de la Vega, CEO de mobilidade da AT&T, falou sobre um serviço de sensores de umidade nas plantações dos EUA que alerta, via rede celular, quando é necessário irrigar. "Hoje, 80% da água consumida nos EUA é destinada à irrigação", justificou ele. Por sinal, esta é a primeira edição do MWC em que haverá um seminário especificamente sobre m-agriculture.

M-health e M-education

Colao, da Vodafone, citou também dois cases de sucesso na área de saúde na África: um para o combate de malária e outro para erradicar a fístula obstétrica entre mulheres da Tanzânia.

No campo da educação, o executivo comentou sobre uma experiência de m-learning em parceria com o grupo Pearson na Índia. Adotado inicialmente em algumas escolas particulares, o projeto agora será expandido nacionalmente.

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