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AT&T convoca colaboração da indústria para impulsionar vídeo-chamadas

Em 2016, cerca de dois terços do tráfego móvel será de vídeo. A maior parte será decorrente de sites como YouTube e Netflix, que oferecem serviços de streaming. Muito pouco virá de vídeo-chamadas entre usuários por meio de serviços providos pelas teles, porque ainda há muitos obstáculos de interoperabilidade que dificultam sua impulsão. Em sua palestra na abertura do Mobile World Congress, em Barcelona, nesta segunda-feira, 27, o CEO da AT&T, Ralph de La Vega, conclamou a indústria a trabalhar em conjunto para resolver essa questão. "Hoje é difícil realizar uma vídeo-chamada. Deveria ser tão fácil quanto mandar um SMS ou fazer uma ligação de voz. Temos que trabalhar em conjunto para reverter isso", disse De La Vega.

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Uma das alternativas citadas por ele seria a adoção de padrões comuns de comunicação multimídia entre as operadoras, como o Rich Communications Suite enhanced (RCS-e). Por sinal, Telefónica e Vodafone anunciaram uma recente parceria nesse sentido na Espanha, com a adoção conjunta de uma plataforma de RCS-e que deve viabilizar uma série de novos serviços de comunicação multimídia entre usuários das duas operadoras. Os RCSs podem também ser a resposta dos operadores móveis a aplicativos como WhatsApp, Viber e Face Time, que está tomando o lugar de serviços tradicionalmente oferecidos pelas operadoras, como mensagens instantâneas e ligações de voz.

Smartphones

De La Vega alertou também para o crescente consumo de dados nas redes móveis. Hoje, 12% da base de celulares no mundo são smartphones, mas eles respondem por 82% do tráfego mundial móvel. "Quem troca de feature phone para smartphone aumenta, em média, em 35% seu tráfego de dados", relata. O volume de dados trafegados nas redes móveis em 2011 equivaleu a oito vezes aquele da Internet tradicional em 2000, afirmou.

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