Para Vanderlei Ferreira, diretor geral de mobilidade corporativa da Motorola, o mercado de mobilidade corporativa, ou seja, serviços de TI móveis utilizados por clientes corporativos, está em processo de mudança.
Ele explica que agora as companhias estão amortizando o investimento feito no passado em serviços móveis e aptas, portanto, a renovar a tecnologia que já permite uma comunicação praticamente em tempo real. ?As empresas não tinham coletores com conectividade. As informações ficavam guardadas até o término da jornada. Esse ciclo está terminando agora?, diz ele. A grande questão quando se fala em mobilidade é a agilização dos processos e a rapidez na tomada de decisão. Com os aparelhos conectados, os vendedores em campo, passam cada pedido para a matriz no momento em que eles forem feitos e não no fim do dia como acontece com os aparelhos sem conectividade. ?Tem empresa que consegue entregar de tarde um pedido que foi feito de manhã?, exemplifica.
Nessa nova fase, Ferreira ainda explica que os aparelhos ? chamados de Enterprise Digital Assistente (EDA) ? também evoluíram e agora conseguem, por exemplo, trabalhar o dia inteiro sem carregar a bateria. ?O mercado adaptou os PDAs para uso profissional. Mas a tela touch screen, por exemplo, não agüentava ser tocada naquele mesmo ponto ?n? vezes por dia. A bateria não durava o dia inteiro, o equipamento não podia cair no chão etc. Hoje os aparelhos são muito mais parrudos. São equipamentos de profissionais para profissionais?, diz Ferreira.
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