As empresas deverão oferecer à população, segundo a proposta do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) colocada em consulta pela Anatel, postos de serviço de telecomunicações, nos moldes dos telecentros existentes em outros países, especialmente na Europa, onde será possível usar, além do serviço de voz, o serviço de Internet.
Será elaborada uma regulamentação específica para estes telecentros, regulamentação esta que deverá definir o número de equipamentos em cada centro e a proporção de equipamentos em relação à população, bem como sua distribuição nas localidades. A partir do final de 2006, os centros deverão estar disponíveis nas localidades com mais de 500 mil habitantes. Ao final de 2007, nas localidades com mais de 100 mil habitantes; em 2008, naquelas com mais de 50 mil habitantes e; em 2009, naquelas com mais de 10 mil habitantes. O acesso aos telecentros deverá ser feito através dos cartões indutivos normais. A implantação dos telecentros poderá seguir sugestões diretas das empresas, que farão seus planos alternativos. Também a sociedade, por meio de comitês de usuários, poderá sugerir planos alternativos para a criação dos telecentros, que serão combinadas com as sugestões das empresas e com as exigências do governo.
Os recursos para criação e manutenção dos telecentros virão das próprias teles, que em contrapartida terão metas mais amenas para atendimento da população com Terminais de Uso Público (TUPs).
Contratos de concessão
