Em parceria com Nokia, Algar realiza nova etapa de testes 5G

A Algar Telecom revelou nesta terça-feira, 26, que está conduzindo uma nova etapa de testes da tecnologia 5G, desta vez em parceria com a fornecedora Nokia. Já em fase final, a experimentação está ocorrendo em laboratório e em ambiente externo na sede da operadora em Minas Gerais, com o apoio da Faculdade de Computação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

A Algar está com permissão da Anatel para uso da faixa de 3,5 MHz em caráter de testes e pesquisa científica. O trabalho em laboratório já havia começado em agosto, a partir de parceria com a Huawei. Em outubro, a operadora mineira também realizou demonstração aberta ao público em Uberlândia (MG). Segundo o diretor de operações e tecnologia da Algar, Luis Lima, o objetivo ao realizar testes com fornecedores diferentes é permitir uma comparação dos resultados.

Nesta nova fase do trabalho, ao lado da Nokia, estão sendo utilizados roteadores domésticos FastMile 5G e o WNC 5G, que possibilitam serviços de acesso fixo sem fio (FWA, da sigla em inglês) com velocidades de gigabit na última milha da rede. Os resultados de velocidade de conexão e latência devem ser divulgados em dezembro.

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O lançamento comercial de serviços 5G, contudo, dependerá do leilão de espectro previsto para 2020. "A companhia tem reforçado a importância da destinação de espectro de frequências para as operadoras regionais, para que seja levada competição e qualidade dos serviços móveis para pequenas localidades e áreas remotas", pontuou a Algar, em comunicado. "Além disso, também temos destacado a relevância de regras de compartilhamento que tragam sustentabilidade e maior eficiência para o uso de antenas, postes, espectro etc, com consequente melhor aproveitamento de todos os recursos escassos".

Diretor presidente da Algar Telecom, Jean Borges, também afirmou que a empresa segue otimista com as preparações para a chegada do 5G. "Acreditamos que a proposta apresentada pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, seja um passo importante para permitir que as PPPs consigam permanecer competitivas no mercado de telecom. Estamos confiantes na manutenção dessas condições na versão final do edital", comentou.

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