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Presidente da Vivo diz não precisar da Sky

Sky quer ampliar presença do pré-pago no varejo.

A Vivo já não olha para a Sky com o mesmo interesse de antes. Durante teleconferência para analistas nesta quarta-feira, 26, o presidente da operadora, Amos Genish, até reconheceu que poderia analisar uma eventual compra do ativo da DirecTV no Brasil, operação que estaria condicionada à aprovação da fusão da AT&T com a Time Warner nos Estados Unidos. Mas destacou que, no momento atual do mercado de TV paga e considerando a proposta de valor da infraestrutura ótica da empresa, adquirir uma operação de satélite talvez não seja o melhor caminho. Ele considera que investir em crescimento orgânico “é o certo” em vez de partir para aquisição em qualquer negócio de TV paga. “Temos todos os ativos que precisamos”, declara.

O presidente da Vivo reforça que ainda não tem conhecimento se a Sky será, de fato, colocada a venda, mas lembra que a estratégia dependeria da disponibilidade econômica e que ainda é cedo para avaliar essa opção. Como esperado quando o assunto é consolidação, contudo, Genish deixou no ar a possibilidade. “Nunca diga nunca”, disparou.

Genish lembra que a incorporação da GVT teve como um dos objetivos a redução de custos de programação para a operação de TV paga, uma vez que conseguiu maior volume e permitiu “ter uma redução final em custo na operação de TV. Estamos finalmente confirmando que acontece”, declarou. Mas o executivo entende que a tendência é esse mercado cair em receita e base com o avanço das ofertas digitais. “Temos que ver aquisições focando em streaming: IPTV e OTT são a direção que gostaríamos de ir, e não DTH só pela escala”, diz, referindo-se à negociação de programação.

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O foco na entrega de TV por fibra tem uma razão: a receita líquida desse negócio aumentou 63,3% no terceiro trimestre comparado ao mesmo período de 2015. A base de IPTV aumentou 39% e totalizou em setembro 212 mil acessos. A receita média por usuário (ARPU) é de R$ 113,5, mostrando crescimento também: 12%, comparado a 2015.

Já com DTH a base caiu 8% e totalizou 1,550 milhão de acessos. Em termos de ARPU, a empresa obteve crescimento de 11%, totalizado R$ 89. No total, a base de TV paga da Vivo caiu 4% e fechou setembro com 1,762 milhão de linhas, com ARPU de R$ 92,6 (aumento de 12%).

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