Intel prepara 'ecossistema' para fabricação de ultrabooks na América Latina

A Intel promoveu nesta quarta-feira, 26, em São Paulo, workshop para os fabricantes sobre a manufatura de placas-mãe, que contou com a participação de empresas, além do Brasil, da Argentina e Venezuela. O objetivo do encontro foi treinar o ecossistema nas melhores práticas de fabricação de produtos com tecnologia Intel, visando garantir a qualidade e a confiabilidade dos produtos finais.

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O evento também buscou preparar o mercado para o lançamento dos ultrabooks, nova categoria de computadores pessoais que tem características de um híbrido de tablet e notebook. Anunciado em maio durante a Computex 2011, feira de tecnologia que aconteceu em Taiwan, terá menos de dois centímetros de espessura e maior autonomia de bateria. O novo dispositivo, que será fabricado por parceiros da Intel, chegará às lojas americanas até o Natal ao preço de US$ 999.

Com o treinamento do ecossistema, a Intel espera criar oportunidades para inovação e velocidade na disponibilidade com que os Ultrabooks chegarão ao mercado brasileiro, assim como, os demais países da América Latina. “O Brasil é hoje o terceiro maior mercado de PCs do mundo, o que abre uma excelente oportunidade para as empresas de manufatura de placas-mãe instaladas no país e agora outros países da América Latina também estão investindo em produção local, como Argentina e Venezuela, mostrando a força dos países emergentes”, comentou Reinaldo Affonso, diretor de desenvolvimento tecnológico da Intel para América Latina.

O ultrabook, na realidade, é uma tentativa da Intel de tornar os laptops mais atraentes para os consumidores, cada vez mais atraídos pelo iPad, da Apple, e outros aparelhos móveis, e ao mesmo tempo recuperar o terreno perdido para processadores ARM que equipam a maioria dos tablets disponíveis hoje no mercado.

Os processadores da Intel equipam 80% dos computadores no mundo, mas a empresa até agora não conseguiu adaptá-los para uso em tablets e celulares inteligentes. Fabricantes como a Motorola e a Apple preferem processadores fabricados com tecnologia ARM para uso eficiente de energia. O ultrabook poderá representar a virada da empresa nesse mercado.

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