O presidente da Vivo, Francisco Padinha, voltou a pedir nesta terça, 26, a liberação das faixas de 850 MHz que teriam ficado ociosas com as migrações para a tecnologia GSM. O apelo, feito formalmente à Anatel há algum tempo, teria como objetivo complementar a cobertura da Vivo em áreas onde ela não tem licença para operar: em Minas Gerais e em seis Estados do Nordeste. Padinha afirma existir uma assimetria de tratamento das tecnologias CDMA e GSM em favor desta última desde o momento em que a Anatel escolheu a freqüência de 1,8 GHz para o SMP.
Para o presidente da TIM, Mario Cesar Araujo, também existe CDMA para a freqüência de 1,8 GHz e não existe diferença no tratamento das tecnologias. ?A Vivo escolheu estrategicamente a tecnologia CDMA e a freqüência de 850 MHz; tinha a liberdade de tomar diferentes caminhos?, comenta. Araújo demonstrou que a briga não vai ser fácil ao ser questionado sobre a possibilidade de ceder apenas uma pequena fatia do espectro para a concorrente: ?A freqüência é minha e eu preciso dela inteira; ela (a Vivo) que compre licença em 1,8 GHz?.
Freqüências