Purificación Carpinteyro, vice-presidente de assuntos externos da Embratel, por sua vez, fez um discurso bastante inflamado ressaltando a necessidade de uma solução rápida para o caso, uma vez que o mercado residencial de dados poderá ser totalmente tomado pelas operadoras locais em pouco tempo, caso não haja competição imediata. Segundo observadores da negociação, esta é a forma de a operadora cobrar em público uma postura mais imediata e dura da agência. O interessante é que todos os players cobram atitudes da Anatel. Enquanto as teles locais vão pelo lado mais demorado (o que os beneficia), o da regulamentação, que leva tempo a ser aprovada e publicada, a Embratel prega a arbitragem rápida da agência. O consenso, porém, é que sem atitudes da Anatel o impasse irá permanecer.
