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Preços de celular, telefonia fixa e banda larga caíram em cinco anos no Brasil

Foto: rawpixel.com / Pexels

Os preços dos serviços móvel, de banda larga fixa e de telefonia fixa apresentaram queda em cinco anos, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgado nesta quarta-feira 26. Em destaque está o minuto da telefonia celular, que caiu 43% entre 2013 e 2017, saindo de R$ 0,15 para R$ 0,09. Em julho de 2018, a média da tarifa mostrou nova redução, chegando a R$ 0,08.

Por sua vez, a telefonia fixa apresentou queda de 15% no preço, e a banda larga fixa teve o valor médio mensal por megabit reduzido em 44%, passando de R$ 8,21 para R$ 4,62, de acordo com a Telebrasil citando dados da Anatel. “Essa queda é fruto de uma intensa competição entre as empresas e elevados investimentos feitos pelo setor de telecomunicações, de cerca de R$ 28 bilhões ao ano, que permitiram a expansão das redes e a possibilidade de acesso a um número cada vez maior de brasileiros”, afirma a associação em comunicado.

A entidade compara com outros serviços como correios, gás de bujão, água e esgoto e energia elétrica, destacando a queda do minuto do celular, afirmando que a maioria cresceu acima de 50% no mesmo período, sem considerar o recente reajuste de 30% da tarifa da eletricidade que será aplicado ainda neste ano. A inflação, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), foi de 36% nesses cinco anos.

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Mesmo com a redução de preço, a Telebrasil ressalta que ainda parcela da população de renda mais baixa e de áreas remotas que não conta com acesso aos serviços de telecomunicações. Um dos motivos para isso é a carga tributária, que representa metade da conta, diz a associação. Sugere que o setor passe a ser prioridade nas políticas públicas, incluindo a utilização dos fundos setoriais como o Fust na expansão dos serviços e na universalização. “O país precisa, neste momento, retomar sua capacidade produtiva e competitiva e as telecomunicações, por sua essencialidade e transversalidade, pode ser o motor desse desenvolvimento econômico e da geração de renda.”

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