Anatel acredita em 700 MHz, mas diz que operadoras precisam focar no 2,5 GHz

Para o presidente da Anatel, João Rezende, não há impedimento tecnológico para resolver o problema de interferências na faixa de 700 MHz do LTE na radiodifusão. Segundo afirmou à TELETIME nesta quarta-feira, 26, o Brasil deve acabar seguindo o caminho internacional, mais notadamente o de mercados como parte da Europa e Estados Unidos, para utilizar a frequência para o 4G. "É o caminho que temos", disse. "A Anatel trabalhou no 2,5 GHz assim", comparou. Ele não acredita em antecipação do switch off da TV analógica (que liberará o espectro para a telefonia móvel) para antes de 2015, embora não descarte a previsão do ministério das Comunicações de um leilão para o segundo semestre de 2013, até porque o grupo de trabalho sobre 700 MHz ainda não tem uma data definida para concluir os estudos, segundo Rezende.

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O presidente da Anatel não quis dar detalhes sobre possíveis novas obrigações para as operadoras neste leilão, apenas afirmando que os compromissos já assumidos para o 4G terão de ser honrados, mantendo o foco na frequência já licitada. "As empresas terão de investir no 2,5 GHz", diz, lembrando ainda das metas de 3G, que também precisam ser cumpridas.

Qualidade

Quando perguntado pela imprensa durante o anúncio do Data Center da Embratel em São Paulo, também nesta quarta-feira, sobre o problema da acusação de que a TIM derrubaria ligações do plano pré-pago Infinity, João Rezende disse apenas que a agência está em reuniões permanentes com a operadora. "Ainda irá a julgamento, mas acho que é para se investigar se está ocorrendo isso", afirmou. De acordo com Rezende, foi instaurada uma auditoria para fazer a fiscalização do problema de interrupções nas chamadas, sem previsão de conclusão.

 

 

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