Em audiência publica da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Lei 2.541/21, que prorroga a desoneração da folha de pagamentos de alguns setores até 2026, a presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy defendeu que a medida é uma forma de garantir mais empregos no momento de crise pela qual passa o País.
Suruagy, que também é vice presidente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic), entende que "a medida é fundamental para manter milhares de postos de trabalho, evitando o agravamento do desemprego no cenário ainda marcado pela pandemia e ao longo da difícil trajetória de recuperação da economia brasileira".
Para Vivien Suruagy, a desoneração da folha abrange setores que representam parte expressiva do PIB e são geradores intensivos de mão de obra. "Nossas entidades, por exemplo, sao representativas de 157 mil empresas, que empregam 2,5 milhões de trabalhadores", salienta a presidente da Feninfra, ponderando que a crise da Covid-19 persiste, num cenário ainda permeado de incertezas, exigindo providências que possibilitem um mínimo de equilíbrio no fluxo de caixa e previsibilidade.
"Agravar os custos da folha, agora e na retomada econômica, causaria imensa dificuldade às empresas e colocaria em risco a meta prioritária de recuperação do mercado de trabalho", conclui.