Indústria eletroeletrônica tem segundo mês seguido de alta no emprego

Foto: Pixabay

A indústria eletroeletrônica brasileira teve em julho o segundo mês consecutivo de alta no nível de emprego, após registrar saldo positivo de 4,5 mil postos de trabalho. As informações são da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), com base em dados do novo Caged.

Foram 9,3 mil admissões no período (contra 6 mil em junho) e 4,8 mil desligamentos (frente 4,7 mil). Dessa forma, a cadeia encerrou julho com 232,6 mil trabalhadores. Mesmo com o saldo positivo, o total segue inferior ao registrado pelo setor eletroeletrônico no mesmo mês de 2019 (237,2 mil postos de trabalho) ou ao final do ano passado (234,5 mil).

O indicador foi afetado pelos efeitos da pandemia de covid-19, que teve maior impacto no emprego da indústria em abril: no mês, quase 9 mil postos de trabalho foram excluídos. "Assim como vêm mostrando os demais indicadores do setor, o nível de emprego apresenta um crescimento consistente e sugere que o pior já passou", afirma o presidente da Abinee, Humberto Barbato. "Estamos otimistas e acreditamos que em mais 60 dias recuperaremos os níveis de emprego anteriores à pandemia".

Notícias relacionadas

Produção

Já no mês de junho, a produção do setor cresceu 19,9% frente o mês de maio, no segundo incremento mensal consecutivo após três quedas. Em um ano, há queda de produção de 3,4%, sendo 4,9% apenas na cadeia eletrônica e 2,2%, na elétrica.

No acumulado do primeiro semestre de 2020, a produção industrial do setor eletroeletrônico recuou 14,5%. O resultado decorreu tanto da queda de 15,5% da área eletrônica, quanto da retração de 13,6% da área elétrica.

A cadeia de telecomunicações equivale a cerca de 23% do faturamento da indústria eletroeletrônica brasileira, envolvendo tanto fabricantes de infraestrutura quanto de celulares.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!