Telefónica melhora proposta pela E-Plus e América Móvil dará sinal verde

A disposição da Telefónica em adquirir a E-Plus, braço móvel da operadora holandesa KPN, não arrefeceu após a América Móvil ter anunciado seu movimento para aquisição de 100% do capital da KPN. Nesta segunda, a América Móvil comunicou que a holding espanhola e sua subsidiária da Holanda melhoraram os termos da oferta inicial de 8,1 bilhões de euros para 8,55 bilhões de euros pela E-Plus e que, dessa forma, dará o sinal verde para a transação na assembleia geral extraordinária de acionistas que tratará do tema.

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Na nova proposta, a Telefónica se compromete a pagar à KPN 5 bilhões de euros em dinheiro e uma participação de 20,5% no capital da Telefónica Deutschland. Inicialmente, a intenção era pagar 3,7 milhões de euros em espécie e dar 24,9% de participação no capital da Telefónica Deutschland.

Os novos termos foram aprovados por unanimidade pelo conselho supervisor e pelo conselho de diretores tanto da KPN e da Telefónica e sua subsidiária holandesa.

Em nota, a América Móvil diz que entrou em acordo com a Telefónica para votar a favor da transação de compra da E-Plus com a nova oferta e que mantém os planos de fazer a oferta pública por 100% do capital da KPN ao preço de 2,40 euros por ação, que deve totalizar um negócio de 7,2 bilhões de euros. A holding mexicana detém atualmente 29,77% do capital da KPN.

Racional

A América Móvil, ainda em nota, diz acreditar que a transação para a compra da KPN ainda faz sentido para beneficiar ambas as empresas por conta de sinergias nas áreas de procurement, tecnologia, marketing e excelência operacional.

A mexicana destacou que "reconhece a importância da expertise local em cada mercado relevante (em que opera) e em relacionamentos construtivos com os governos" e que diretores e funcionários com tal expertise são fundamentais para o futuro da KPN. A América Móvil também assegurou que pretende respeitar a identidade da KPN, mantendo a sua marca, a sede da empresa em The Hague, na Holanda, e se comprometendo a expandir investimentos para garantir a liderança da operadora em seu país.

A KPN deverá manter-se com capital aberto negociado em bolsa, salvo a significante maioria dos acionistas aceitem a oferta, deixando assim a América Móvil com mais de 95% do capital da empresa.

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