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Receita da Vivo cresce dois dígitos com base da Oi, mas lucro cai 44% no 2º trimestre

Publicado pela Vivo na noite desta terça-feira, 26, o balanço financeiro da operadora no segundo trimestre apontou uma alta de 11,1% na receita líquida do grupo (para R$ 11,831 bilhões), impulsionada pela adição de 12,6 milhões de clientes móveis da Oi.

Mesmo com a alta no faturamento, o lucro líquido da companhia recuou 44,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2021 – para R$ 746 milhões de abril a junho. O movimento é associado à alta de 282% na despesa financeira (R$ 601 milhões) por conta do maior endividamento médio após a aquisição de licenças 5G, do aumento da taxa de juros e do reconhecimento de contratos de leasing no padrão contábil IFRS16.

No semestre, a receita líquida total da Vivo ficou em R$ 23,183 bilhões, ou alta de 7,8% diante dos seis primeiros meses do ano passado. Na mesma base de comparação, o lucro líquido recuou 34,6%, para 1,496 bilhão no primeiro semestre de 2022.

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Oi Móvel

A Vivo teria crescimento de 7,6% na receita líquida total do segundo trimestre mesmo sem os efeitos da aquisição de parte dos ativos móveis da Oi, notou a companhia.

Com eles, a receita líquida do segmento móvel cresceu 16%, para R$ 8,1 bilhões. Deste total, R$ 7,415 bilhões vieram da venda de serviços (alta de 15,1% que ficaria em 9,4% sem clientes da Oi) e de aparelhos móveis (salto de 26,4%, para R$ 695 milhões).

A Vivo encerrou junho com 99 milhões de acessos móveis, sendo 57 milhões pós-pagos, que correspondem a 80% da receita de serviços do segmento. Além de 4,6 milhões de clientes da Oi, a empresa adicionou 1,3 milhão de assinantes pós de forma orgânica no trimestre.

No caso dos 42 milhões de clientes pré-pagos, destaque para alta de 14,4% na receita apurada no trimestre, impulsionada pela chegada de quase 8 milhões de clientes da Oi na modalidade e de reajustes de preços.

Fixo

No segmento fixo, a receita da Vivo cresceu 1,7%, para R$ 3,721 bilhões. O principal destaque foi o FTTH, que avançou 23,7% em faturamento e atingiu R$ 1,314 bilhão no trimestre. A empresa tem 5 milhões de clientes de banda larga em fibra óptica, 21 milhões de casas passadas (HPs) com a tecnologia e 61 cidades ativadas nos últimos 12 meses.

A receita de IPTV também cresceu na esteira da fibra óptica (6,7%, para R$ 366 milhões), apesar da queda de 3% apontada na base de acessos durante o trimestre. Já o agrupamento de serviços considerados legados (voz fixa, rede xDSL e DTH) caiu 17,1% no trimestre, passando para baixo da casa do bilhão: R$ 992 milhões.

Ebitda e custos

O Ebitda da Vivo cresceu 8,3% em uma base recorrente, para R$ 4,578 bilhões no segundo trimestre. A variação desconsidera efeitos tributários extraordinários que beneficiaram o indicador no mesmo período de 2021: se incluídos os valores, o Ebitda da Vivo no trimestre seria 4,4% menor do que há um ano. Já a margem Ebitda de abril a junho ficou em 38,7%, menor que a do segundo trimestre do ano passado na base recorrente (39,7%) ou reportada (45%).

Também em uma base recorrente, os custos totais da Vivo cresceram “ligeiramente acima da inflação” (12,9%), para R$ 7,253 bilhões. Se considerados os benefícios tributários extraordinários nas contas do ano passado, a variação nos custos chegaria a 23,8% neste trimestre.

Influenciam a conta alta de 16% no custo de serviços e de produtos vendidos, refletindo aumento de despesas com ativação de clientes e custo de aparelhos; e de 20,1% nos gastos com pessoal, em função de reajuste anual de salários, maior despesa com remuneração variável e novos funcionários.

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