Lumen vende toda a operação na América Latina por US$ 2,7 bilhões

Foto: Pexels

A companhia de infraestrutura de rede de longa distância Lumen Technologies assinou acordo para vender toda o negócio na América Latina para a investidora Stonepeak por U$ 2,7 bilhões. Desta forma, a operação na região – chamada no momento de "Nova Empresa LATAM" – passará a ser independente, embora a sede fique nos Estados Unidos, como portfólio da compradora. O fundo de pensão australiano, AustralianSuper, está investindo junto à Stonepeak.

Segundo comunicaram as companhias nesta segunda-feira, 26, toda a equipe de liderança da Lumen será mantida na Nova Empresa LATAM, incluindo o atual presidente para a região, Hector Alonso. Esta operação manterá uma "relação estratégica" com a Lumen, que continuará a atender os clientes em comum na região. 

Essa relação estratégica inclui acordos recíprocos de revenda e de rede que aproveita a infraestrutura de backbone e cabos submarinos, data centers e ativos de rede. Após concluída a transação, o que deverá acontecer no primeiro semestre de 2022, os clientes na América Latina terão relação direta com a Nova Empresa ou por meio da parceria com a Lumen.

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Desde setembro do ano passado, a Lumen é a marca da antiga Century Link, que já era a atualização do nome Level 3. No Brasil, a empresa original era a Impsat. Ela foi comprada no final de 2006 pela Global Crossing, que foi adquirida pela Level 3 em 2011. Por sua vez, a CenturyLink comprou a Level 3 em outubro de 2016.

A companhia estava promovendo expansão da infraestrutura de rede na América Latina, incluindo no Brasil, para atender ao crescimento da demanda desde o início da pandemia.

Investimentos

A Sonepeak promete "investir fortemente" na nova operação, com Alonso à frente. "Faremos parceria com Hector e sua equipe para expandir a rede em toda a região e posicionar a plataforma para um crescimento contínuo de longo prazo", disse o diretor administrativo da investidora, Andrew Thomas, em comunicado.

O objetivo da transação é permitir à Lumen "focar os investimentos em áreas-chave do negócio para impulsionar o crescimento futuro enquanto fornece a flexibilidade para a (…) estratégia de alocação de capital". Isso significa monetizar o ativo em cerca de nove vezes o EBITDA estimado ajustado na América Latina em 2020; fornecer capital adicional para investimentos; e possibilitar a redução da dívida e a "contínua avaliação da recompra de ações".

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