A TIM anunciou nesta quinta-feira, 26, a conclusão do processo de internalização do seu centro de operações de rede (NOC, na sigla em inglês) para a gestão da infraestrutura da operadoras para os segmentos móvel e fixo. Dessa forma, a empresa agora não conta mais com fornecedores terceirizados para atividades de monitoramento e gestão da rede. A ideia é ter o controle direto sobre os processos e equipes para melhorar indicadores de qualidade de serviço.
Segundo a empresa, foram investidos R$ 8 milhões durante seis meses para o treinamento de funcionários e em infraestrutura. Atualmente o NOC conta com 400 funcionários distribuídos em duas unidades no Rio de Janeiro (Rocha e Barra da Tijuca) e outras duas em São Paulo (Santo André e no bairro da Lapa) fazendo monitoramento e gestão de 12,5 mil sites, 70 mil km de fibra ótica, 900 elementos de rede core IP, 6,7 mil equipamentos de transmissão e 1,3 mil MSANs (equipamentos multisserviço IP utilizados para interligação do tráfego).
Em comunicado, o CTO da TIM Brasil, Carlo Filangieri, afirmou que os processos foram redesenhados para "garantir a agilidade e assertividade no monitoramento da rede, prevendo possíveis falhas e agindo imediatamente em caso de indisponibilidade do serviço". Segundo ele, essa estratégia da operadora vai se refletir na qualidade do serviço prestado aos usuários.
A internalização de serviços e mão de obra na TIM faz parte de um plano industrial que foi anunciado em novembro pela controladora Telecom Italia.