Ásia terá 1,5 bilhão de novas conexões móveis até 2017

Ao longo dos próximos cinco anos, serão adicionadas na Ásia 1,5 bilhão de conexões móveis, de acordo com relatório publicado pela GSMA e a PwC. Boa parte dessas conexões será para a comunicação entre máquinas (M2M). A GSMA e a PwC calcularam alguns dos possíveis impactos sobre diferentes áreas, nos principais países asiáticos. Na China, por exemplo, o avanço das conexões móveis será particularmente importante para reduzir o tráfego de automóveis, um dos maiores problemas nas grandes cidades daquele país atualmente. Projeta-se que a economia com ganhos de produtividade chegaria a US$ 22 bilhões, com uma redução média de 2 horas no trânsito por semana por trabalhador.

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Na Índia, foi exposto o problema dos gastos com eletricidade. No momento, 24% do consumo de energia elétrica são perdidos no país, sendo que metade desse total se deve ao roubo de eletricidade. As perdas somam US$ 17 bilhões por ano. A adoção de medidores inteligentes reduziria drasticamente o problema.

No Japão, o principal benefício do avanço da mobilidade estará na área da saúde. Em 2017, 28% da população terá mais de 65 anos. Idosos gastam, em média, 4,6 vezes mais com saúde do que uma pessoa jovem. Com soluções de m-health, calcula-se que o Japão poderá economizar US$ 10 bilhões por ano a partir de 2017 no tratamento de pessoas idosas.

Na Coreia do Sul, por fim, foram estimados os ganhos gerados para a educação. Hoje, 70% dos estudantes sul-coreanos assistem a aulas extras depois da escola, principalmente para complementar seu conhecimento em matemática e em inglês. Essas aulas extras geram um gasto médio de US$ 2,5 mil por ano por estudante, somando US$ 17,5 bilhões por ano, ou 1,5% do PIB do país. Com soluções de educação móvel, estima-se que haveria uma economia de US$ 8 a US$ 12 mil por estudante durante a sua vida escolar.

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