Presença de Internet fixa em residências fica estável em 2019

Dos domicílios conectados à Internet no Brasil, a banda larga fixa está disponível em 61% do total, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019 divulgada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) nesta terça-feira, 26. A pesquisa indica que houve até uma queda em relação ao ano anterior, embora ainda seja dentro da margem de erro: segundo a pesquisa de 2018, o índice de domicílios com banda larga era de 62%.

Houve um avanço da fibra e do cabo coaxial (HFC, chamado de "cabo de TV" na pesquisa). Em 2018, esse segmento representava 39% das conexões fixas. No ano seguinte, esse percentual subiu para 44%. 

A título de comparação, os dados de março de 2020 (mais recentes atualmente) da Anatel, a fibra detinha 34,3% dos acessos, enquanto o cabo coaxial contava com 29,2%. Ou seja: somadas, as tecnologias representam 63,5% do total dos acessos fixos no País.

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De acordo com a TIC Domicílios 2019, o acesso via cobre (xDSL) representa 6% do total de acessos, uma queda de 4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A banda larga via rádio era de 7%, e agora caiu para 5%. Já a tecnologia de satélite caiu de 7% para 6%. 

O acesso por meio de 3G ou 4G (seja pelo celular ou por modem) está presente em 27% das casas. Há ainda 1% com conexão discada, e 11% responderam não saber. 

Wi-Fi

A pesquisa revela que o Wi-Fi está presente em 78% dos domicílios com acesso à Internet. Mas além disso, coloca que 18% do total de residências compartilham o sinal de Wi-Fi com vizinhos. Esse percentual sobe para 29% se considerar a população rural (17% na urbana).

Faixa de velocidade

Há uma distribuição balanceada na faixa de velocidade dos domicílios, segundo a pesquisa do CGI.br. Considerando um agrupamento, os acessos de até 10 Mbps eram 29%. As conexões acima disso são 23%. Não há uma soma total porque a tabela da TIC Domicílios 2019 não considerou somente os domicílios com acesso à Internet fixa, e sim a amostra total (ou seja, incluindo os 38% de domicílios sem banda larga fixa).

O percentual de residências com acesso de 9 Mbps a 10 Mbps é o mais alto, com 9%, mas exatamente a mesma proporção de quem respondeu não saber qual é a própria velocidade. Ambas as conexões com velocidade de 11 Mbps a 20 Mbps e de 21 Mbps a 50 Mbps representam 8% cada. Enquanto isso, 7% das residências contam com acesso acima de 51 Mbps, o mesmo percentual de quem tem entre 5 e 8 Mbps. 

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