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Operadoras de cabo dos EUA voltam a se consolidar com fusão Charter-TWC

A operadora de cabo norte-americana Charter Communications chegou a um acordo para adquirir a segunda operadora dos EUA, a Time Warner Cable, por US$ 55 bilhões, avaliando as ações da empresa em US$ 195 cada. Incluindo dívida, o acordo chega a US$ 78,7 bilhões. A Charter pagará US$ 100 em dinheiro por ação da TWC, e o resto em ações próprias. O acordo também prevê a aquisição de outra operadora, a Bright House Networks, por US$ 10 bilhões. A empresa resultante das fusões terá 23,9 milhões de clientes nos Estados Unidos, ficando atrás apenas da Comcast, maior operadora de cabo do país com 27 milhões de assinantes.

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O aspecto mais importante da fusão, além do processo de consolidação que mostra-se forte, mesmo depois de a FCC ter barrado a fusão entre TWC e Comcast, é a volta de John Malone ao centro do mercado de TV a cabo dos EUA. O bilionário Malone tinha 20% da Charter e é um dos principais financiadores da fusão. Ele já foi o maior operador de cabo dos EUA, quando controlava a TCI na década de 90, posteriormente vendida à AT&T e depois revendida à Comcast. Malone continua como um dos maiores operadores de cabo do mundo, com o controle da Liberty Global, que opera em mercados europeus. Somando seus ativos nos EUA e na Europa, ele terá cerca de 40 milhões de clientes em todo o mundo.

No mercado de vídeo, a empresa resultante da fusão entre Charter, TWC e Bright House terá com 17,3 milhões de assinantes, a empresa ocupará a terceira posição, atrás de Comcast e da combinação de AT&T e DirecTV. Há pouco mais de um mês, a Comcast desistiu de adquirir a TWC, em um acordo de US$ 45 bilhões, devido a problemas com a regulação antitruste dos Estados Unidos. O novo acordo também de passar pela avaliação das autoridades regulatórias.

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