A Telemar não está satisfeita com a proposta do governo de criar um plano alternativo para a conversão pulso-minuto que visa favorecer os usuários de internet discada. Nesse plano alternativo, o preço da ligação seria similar ao que é cobrado hoje em pulsos, embora a conta passe a ser descrita em minutos. O medo da Telemar é de perder receita. Explica-se: se todos os usuários que fazem ligações longas migrarem para o plano alternativo e os demais ficarem com o plano básico, no qual ligações de até 2,5 minutos serão mais baratas do que atualmente, a operadora pode perder até 19% de sua receita atual com pulsos excedentes. O cálculo foi feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da Abrafix, entidade que representa as operadoras fixas.
Por conta disso, a Telemar vai propor na consulta pública sobre a conversão pulso-minuto que esse plano alternativo seja o plano básico. Ou seja, na prática, o custo para o consumidor continuará como é hoje, mas a conta virá em minutos. ?O objetivo da conversão pulso-minuto nunca foi baratear as ligações, mas, sim, dar mais transparência na conta para o usuário?, justificou o diretor de assuntos regulatórios da Telemar, Alain Rivière.
Conversão pulso-minuto