A Oi adiou novamente a divulgação do balanço financeiro do exercício de 2021. A companhia divulgou na noite desta terça-feira, 26, em fato relevante, que a complexidade de operações, como a conclusão da venda da Oi Móvel para a Claro, TIM e Vivo no último dia 20 de abril, levou à necessidade de mais tempo do que o estavam antecipado para avaliar os impactos.
Desta forma, a divulgação que deveria ocorrer nesta terça, com teleconferência na quarta-feira, 27, foi postergada para o dia 4 de maio próximo – ou seja, já na semana que vem.
A companhia justifica que essa semana adicional permitirá "finalizar o fechamento de suas demonstrações financeiras e obter o parecer dos auditores independentes, de modo a garantir, considerando todos os eventos (…), a divulgação de informações precisas, consistentes e completas aos acionistas e ao mercado".
As razões elencadas são as mesmas do que foi alegado em março, quando anunciou que iria adiar o balanço:
- a complexidade dos trabalhos de segregação de ativos nas três SPEs que integram a UPI Ativos Móveis, incluindo a necessidade de elaboração de suas demonstrações financeiras, na data base de fevereiro de 2022;
- a necessidade de obtenção de pareceres dos auditores independentes para as demonstrações financeiras das três SPEs que integram a UPI Ativos Móveis; bem como
- os impactos da venda da UPI Ativos Móveis e da venda do controle da UPI InfraCo nos trabalhos de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia, e, consequentemente, no parecer dos auditores independentes com relação às demonstrações financeiras da Oi.
A companhia reiterou os resultados divulgados anteriormente, com a receita líquida preliminar de R$ 4,525 bilhões no trimestre e R$ 17,717 bilhões no ano.