Controladora da Claro, América Móvil cresce na receita no trimestre

Foto: Pixabay

Junto com a divulgação dos números da operação brasileira da Claro, a controladora América Móvil divulgou balanço financeiro nesta terça-feira, 26. O grupo mexicano registrou no primeiro trimestre uma receita total de 211,225 bilhões de pesos (US$ 10,36 bilhões), um crescimento de 2,4% quando comparado ao mesmo período de 2021. A maior parte veio do segmento de serviços, que totalizou 177,313 bilhões de pesos (US$ 8,69 bilhões), aumento de 3,3%. 

Segundo a empresa, não houve diferenças grandes no crescimento das receitas em pesos mexicanos, que se valorizaram frente ao dólar, até pela elevação da taxa de juros nos Estados Unidos. Porém, houve depreciação do peso argentino e, "mais notavelmente", do real brasileiro, que caiu 12,1%. Ainda assim, o País liderou o crescimento das receitas de serviço móvel, com aumento de 10,3%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) do grupo mexicano foi de 81,144 bilhões de pesos (US$ 3,98 bilhões), um crescimento de 4,2%. Aumentou também a margem em relação à receita, subindo de 37,8% no primeiro trimestre de 2021 para 38,4% nos primeiros três meses deste ano.

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Diferente do ano passado, a AMX não contabiliza mais a operação descontinuada da TracFone, MVNO especializada em pré-pago com atuação nos Estados Unidos, especialmente na fronteira com o México, e que foi vendida para a Verizon. Com o impacto no EBITDA e a valorização do peso frente ao dólar, o lucro líquido do grupo saltou de 1,810 bilhão de pesos (US$ 89 milhões) para 30,797 bilhões de pesos (US$ 1,51 bilhão) neste primeiro trimestre. 

No período, a América Móvil levantou empréstimo de 28,9 bilhões de pesos (US$ 1,42 bilhão) para cobrir um Capex de 28,6 bilhões (US$ 1,40 bilhão). A companhia destaca que o primeiro trimestre sempre é um período de crescimento de investimentos por conta de vencimento de compras de equipamentos de rede e handsets, além de pagamento de impostos no México e no Brasil. 

A dívida líquida, por sua vez, aumentou 17,4 bilhões de pesos desde dezembro e agora está em 425 bilhões de pesos (US$ 20,84 bilhões), equivalente a 1,33 vezes o EBITDAal (depois de custos de aluguel, incluindo os referentes a custos de depreciação e juros) dos últimos 12 meses.

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