Romão defende classificação indicativa para todos os meios

O diretor do departamento de classificação indicativa do Ministério da Justiça, José Elias Eduardo Romão, diz que é bem mais complicado aplicar os princípios da classificação indicativa da programação audiovisual nas novas mídias, de forma a proteger a criança e o adolescente conforme determina a Constituição Federal. Romão falou em audiência pública sobre convergência de meios, realizada no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nesta quinta, 25. ?Trata-se de uma questão complexa para a qual não existem respostas simples e definitivas?. Ele considera que deve ser feita nos mesmos moldes com que é feita para a televisão por assinatura: ?observem que se fossemos fazer a classificação da programação veiculada pela televisão por assinatura, o trabalho do departamento cresceria de imediato em 300%, isso sem considerar que boa parte da programação é gerada no exterior, o que aumentaria a nossa dificuldade para trabalhar?. O diretor do departamento de classificação evita utilizar o termo ?auto-regulamentação? porque, na verdade, o Ministério da Justiça estabelece os critérios e as emissoras se responsabilizam por aplicá-los em toda a sua grade de canais.

Celular

Questionado sobre a possibilidade de realizar a classificação indicativa para o conteúdo veiculados pelo celular, especialmente filmes e jogos, Romão considera que pelo fato do celular ter um cadastro em que consta pelo menos a idade de seu usuário, seria possível estabelecer o tipo de conteúdo que poderia ser veiculado para a faixa de idade. ?De qualquer forma, não há como substituir a vigilância parental sobre o que seus filhos assistem?, afirmou Romão.

Notícias relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!