Questionado diversas vezes pelos executivos das operadoras sobre o problema dos altos impostos cobrados junto ao setor de telecomunicações, Fraga esquivou-se da discussão. "Não conheço a fundo os impostos no setor, mas é preciso sempre olhar o problema dentro de um contexto maior", comentou, sem entrar em detalhes. Ele deixou claro que essa questão de impostos não é atribuição do Banco central e que, portanto, as queixas não deveriam se endereçar a ele. A platéia também quis saber que reformas hoje em andamento correriam risco, na opinião de Fraga, de estancarem em caso de vitória da esquerda nas eleições presidenciais. "Essa pergunta é difícil, mas posso dizer que em diversos países do mundo, como Nova Zelândia e Espanha, a esquerda realizou reformas dificílimas de serem feitas", respondeu, para surpresa geral.