Brasil chega a 10,764 milhões de acessos em fibra na banda larga fixa

Publicadas pela Anatel nesta quarta-feira, 25, as estatísticas do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) em fevereiro revelaram um novo crescimento da base de banda larga fixa por fibra ótica no País. Ao fim do segundo mês de 2020, 10,764 milhões de clientes contavam com o acesso em FTTH, em alta anual de 68,2% e mensal de 1,5%.

No total, os dados indicaram 32,616 milhões de contratos ativos em todas as tecnologias. O montante representa alta de 3,3% em um ano e queda de 0,7% frente janeiro. Vale notar, contudo, que o número de acessos coletado pela Anatel tem enfrentado um desafio de subnotificação. Exemplo disto foi a atualização dos dados de janeiro publicada agora pela agência: o total de contratos foi corrigido de 32,468 milhões para 32,884 milhões.

Assim como o mercado como um todo, as prestadoras de pequeno porte (PPPs) também registraram recuo matemático em fevereiro, quando 10,162 milhões de contratos foram reportados. Ainda que representando alta de 28% em um ano, os números apontam queda de 1,7% ante janeiro, quando 10,336 milhões foram registrados. Antes da atualização, contudo, os dados para janeiro indicavam 9,960 milhões contratos, apontando uma subnotificação de quase 400 mil acessos na época.

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Dessa forma, a base de fibra ótica das PPPs em fevereiro ficou praticamente estável, em 6,379 milhões de acessos (queda de 0,2%). O número significa 59,2% dos contratos da tecnologia no Brasil após crescimento de 77,3% em um ano.

Grandes grupos

Entre os grandes grupos, a líder individual de mercado Claro somou 9,636 milhões de acessos em fevereiro, ou alta anual de 2,5% e mensal de 0,4% após a adição de quase 35 mil contratos. Especificamente na fibra ótica, a base da empresa subiu 5,5%, para 303,4 mil clientes. Em um ano, houve salto de 155,8% nos acessos da tecnologia.

A Vivo, por sua vez, terminou o segundo mês de 2020 com queda mensal de 0,6%, para 6,903 milhões de acessos. Em um ano, o recuo da base da prestadora está em 8,4%. Já na fibra ótica, houve alta de 2,6% na base de fevereiro ante janeiro, para 2,702 milhões de acessos; em um ano, o serviço cresceu 27,3%.

No caso da Oi, houve queda de 1% na base mensal e de 13,5% na anual: ao fim de fevereiro, a empresa somava 5,087 milhões de clientes na banda larga. Mas a operação de fibra teve resultado positivo em 6,9%, para 1,177 milhão de contratos. No intervalo de um ano, o serviço cresceu 144,2%.

A base total da TIM aumentou 0,7% em fevereiro, para 595,5 mil acessos: especificamente no FTTH, a empresa contabilizou 201 mil (alta mensal de 5,4%). Enquanto isso, a base de fibra da Algar registrou alta de 3,9%, para 376,2 mil clientes; no total, houve salto de 0,4%, para 621,1 mil contratos.

No consolidado, as empresas que operam fora do regime de PPPs (grupo que não inclui a Algar) somaram 4,384 milhões de contratos de fibra em fevereiro, em alta mensal de 4% e anual de 56,6%.

Tecnologias

Ultrapassada pela fibra, que se tornou a principal forma de acesso à banda larga do Brasil em janeiro, a tecnologia xDSL registrou uma nova retração em fevereiro: agora são 9,663 milhões de acessos viabilizados, em queda mensal de 3,3% e anual de 24,2%.

No caso do cabo coaxial, houve leve alta de 0,3%, para 9,618 milhões (representando salto anual de 0,9%). O serviço via rádio recuou 12,9% em um ano e 3,9% em um mês, para 2,065 milhões de acessos viabilizados em fevereiro.

Com o aumento da base em fibra, os contratos com velocidades a partir de 32 Mbps cresceram 2,9% e alcançaram 14,498 milhões: em um ano, o salto é de 63,5%. Assim, o nível de serviço está disponível para 44% da base reportada pela Anatel em fevereiro.

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