Depois de receber sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a compra da GVT, a Telefônica protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar de oferta pública de distribuição primária de ações para ajudar a financiar a operação para incorporar a subsidiaria da francesa Vivendi.
A oferta deve arrecadar pelo menos R$ 15,8 bilhões, dinheiro que será majoritariamente destinado para a compra da GVT, e envolverá a emissão de 219.950.615 ações preferenciais (PNs) e 113.049.225 ações ordinárias (ONs), podendo contar ainda com lotes adicionais se houver demanda dos investidores. A oferta será simultânea no mercado brasileiro e também nos EUA, na forma American Depositary Receipts (ADRs). O valor das ações será fixado após processo de bookbuilding (interesse dos investidores), ainda sem data especificada, e aplicando-se um desconto de 18,14%, que representa a taxa média de desconto do preço de negociação das ONs em relação ao preço de negociação das PNs nos últimos três meses.