Vant fará definição técnica da rede em 60 dias

A Vant Telecomunicações, que comprou licenças de 3,5 GHz e 10,5 GHz, deverá ter a definição técnica de sua rede em 60 dias e a ativação do serviço nestas faixas em seis meses. A afirmação é do presidente da empresa, Luiz Felippe de Abreu, que com a nova rede pretende conectar seus clientes aos seus pontos de presença, substituindo os links da Telemar, Telefônica e Brasil Telecom (BrT). A tecnologia ainda não está definida. Entre os fornecedores que estão apresentando propostas há, inclusive, um propondo a tecnologia Wi-Fi. "Se a solução for confiável e o custo próximo do valor que pago pelo enlace local, está bom", diz Abreu.
O business plan ainda não está pronto, mas Abreu garante que o mais importante era comprar as licenças para garantir a rede de acesso ou serviço na freqüência, por tratar-se de um bem finito. A empresa, que também já tem licença de SCM, pagará R$ 4,1 milhões pelo direito de explorar as radiofreqüências em 12 áreas do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. Segundo o executivo, até agora foram desembolsados apenas R$ 300 mil. Há ainda carência de três anos para liquidar o débito. Abreu garante que não há problema de caixa, apesar das dificuldades de sua controladora, a AES. A BrT, sócia minoritária, é investigada na Anatel por denúncia de que exerceria o controle da Vant.

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