Continua sendo a telefonia celular o segmento melhor posicionado nas bolsas dos Estados Unidos. Mesmo com as fortes quedas do mercado em conseqüência das dificuldades das forças aliadas no Iraque, foi possível segurar, nos últimos cinco pregões, uma variação positiva de 0,52% contra baixa de 2,25% da telefonia fixa e de 0,14% do índice Dow Jones. Neste ano, as operadoras de celulares subiram, na média, 3,2% contra ?15,82% das fixas e ?1,05% do Dow Jones.
No Brasil, o Índice de Telecomunicações (Itel) apresenta desempenho melhor que o índice geral da bolsa, o Ibovespa. Em março, enquanto o Ibovespa teve alta de 9,25%, o Itel registrou um avanço de 11,27%.
Victor Martins, do Banco Safra, acredita, porém, que também aqui no Brasil, o segmento de celulares deverá apresentar boas surpresas quando começarem a sair os balanços do primeiro trimestre, no próximo mês. Os resultados financeiros deverão compensar com sobras, segundo eles, a provável queda de margem operacional. Só o efeito da queda da taxa de câmbio deverá produzir uma melhora financeira próxima a 4%. Desta vez saem-se melhor os que conseguiram desmontar posições de hedge.
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