Transformar a fábrica de Manaus em uma plataforma exportadora brasileira é uma das principais metas do presidente da Nokia, Fernando Terni, no cargo há pouco mais de um mês. As exportações neste ano estão estimadas em US$ 450 milhões, 214% a mais do que os US$ 143 milhões realizados no ano passado. Atingir a cifra não será fácil. Terni admite que depende de alguns fatores, como a redução do prazo para liberação de mercadorias no porto de Manaus. Segundo o executivo, somando-se o tempo que a mercadoria permanece no porto, quando da importação, com o tempo que o equipamento depois produzido demora para ser liberado para exportação, são 12 dias. Em outros países, como Coréia do Sul e México, são seis dias. A direção da Nokia vem tentando flexibilizar os procedimentos, junto ao Ministério da Indústria e Comércio e Receita Federal, para redução do prazo para sete ou oito dias. Outra iniciativa são investimentos em novas linhas de produção, iniciados desde 2001 e que prosseguem neste ano. As exportações, em torno de 50% da produção, são para os países das Américas, principalmente os EUA.