As tentativas de achar um investidor para a fabricante de telefones móveis germânica BenQ Mobile falharam, depois que um potencial comprador deixou as negociações. Segundo os administradores da massa falida, agora a alternativa inclui a venda de partes da companhia ou a realização de um leilão de ativos, como imóveis, maquinários e patentes. Em torno de 2,3 mil empregados das fábricas de Munich and Kamp-Lintfort, na Alemanha, foram transferidos para outros escritórios no início deste ano.
Em um comunicado, a BenQ Mobile do Brasil informa que as operações no País continuam sem qualquer alteração, após a falência na Alemanha. A diferença é que a unidade brasileira passou a reportar-se à Taipei. A BenQ no Brasil continuará com a estratégia de negócios já adotada com foco na produção de aparelho high-end com maior valor agregado. "Isso significa uma redução no volume de produção, mas aumento em rentabilidade", informa a empresa.
A Siemens vendeu sua unidade de telefones móveis para a BenQ, de Taiwan, em junho de 2005, tentando driblar as baixas vendas mundiais e os altos custos de produção. Mas em agosto de 2006 a nova compradora anunciou que iria deixar de investir nos escritórios e fábricas alemãs da marca, após concluir que o negócio era deficitário. Segundo os administradores, nesse período a empresa entrou em contato com 100 potenciais compradores e negociou com 30, sem sucesso.
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