Ericsson enfrenta queda nas receitas em 2016

A Ericsson encerrou 2016 com desempenho em queda nas receitas e nos lucros, segundo balanço financeiro da empresa divulgado nesta quinta-feira, 26. A receita líquida foi de 65,2 bilhões de coroas suecas (US$ 7,378 bilhões) no quarto trimestre, queda de 11%, acumulando no ano 222,6 bilhões de coroas (US$ 25,19 bilhões), uma redução de 10% comparado a 2015. A única região que mostrou crescimento no ano foi a do Sudeste Asiático e Oceania (15%). A América Latina totalizou 5 bilhões de coroas (US$ 565,8 milhões) no trimestre, uma queda de 19%, enquanto nos 12 meses a receita foi de 17,9 bilhões de coroas (US$ 2,025 bilhões), redução de 16%. A companhia sueca afirmou que as vendas na região foram reduzidas por conta da queda nos investimentos em banda larga móvel, pelo ambiente macroeconômico frágil e pela desvalorização das moedas locais.

A fornecedora apresentou lucro líquido de 1,895 bilhão de coroas suecas (US$ 214,4 milhões) em 2016, uma queda de 86% comparada a 2015. A companhia registrou ainda prejuízo líquido de 1,597 bilhão de coroas suecas (US$ 180,7 milhões), contra lucro de 6,978 bilhões de coroas (US$ 789,7 milhões) no quarto trimestre de 2015. O lucro operacional nos 12 meses foi de 6,299 bilhões de coroas suecas (US$ 712,8 milhões), queda de 71%. No trimestre, foi prejuízo de 280 milhões de coroas suecas (US$ 31,7 milhões), contra lucro de 11,035 bilhões de coroas (US$ 1,248 bilhão) no ano anterior.

Em comunicado, o novo CEO, Börje Ekholm, comentou que, embora tendências negativas tenham continuado no final do ano, as vendas foram positivamente impactadas por câmbio favorável e envios de hardware que estavam previstas somente para este primeiro trimestre de 2017. Ele destacou que a empresa está em período de "rápida mudança", com revisão das prioridades para estabelecer a futura direção da companhia. "A ênfase será em refinar a estratégia para focar investimentos em áreas nas quais tanto podemos como vamos vencer", diz, reiterando que a estabilidade será a base para um crescimento futuro. "Isso significa priorizar lucratividade em vez de crescimento, mas também de diligentemente continuar a trabalhar na eficiência e na efetividade por todas as operações."

Notícias relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!