Segundo o Wall Street Journal, o corte de pessoal visa aumentar a lucratividade da empresa justamente nos serviços onde a sua margem é menor, mas onde, ao mesmo tempo, o fluxo de capital é maior. Ou seja, os serviços de massa, como a longa distância e o acesso discado à Internet, onde a WorldCom enfrenta maior concorrência e precisa praticar tarifas mais baixas. Em novembro do ano passado, a WorldCom decidiu realinhar suas linhas de negócio, fazendo com que estes serviços de massa passassem a ser listados nas bolsas sob as ações da MCI (MCI). Já os serviços mais lucrativos, mas que envolvem menores receitas, como transporte de dados e serviços de Internet, ficariam sob os papéis da WorldCom (WCOM). É importante lembrar que as operações internacionais da WorldCom fazem parte deste segundo lote e, se o corte de pessoal afetar apenas os serviços atrelados aos papéis da MCI, não se deve esperar um reflexo maior no Brasil.