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Governo estuda subsídio para demanda de 5G

Artur Coimbra, do Ministério das Comunicações

[Publicado originalmente no Mobile Time] O governo federal estuda como subsidiar a cobertura 5G em áreas nas quais a demanda não seja suficiente para atrair as operadoras. O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, chamou a atenção para este desafio, durante sua exposição no painel do Inovatic, nesta segunda-feira, 25.

“Naturalmente, não vamos cobrir 100% da população, então temos a convicção de usar o Fust para os últimos espaços a serem cobertos. Existe uma preocupação do governo com a demanda. Claro, trabalhamos com a oferta, mas a gente vai começar a construir, pensar, estimular a demanda. Sabemos que há uma limitação da demanda resultante da restrição de renda. Há famílias que não têm condições de ter acesso, então vamos pensar num programa que estimule este acesso”, afirmou o secretário.

ISPs

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Coimbra salientou a situação privilegiada do Brasil no que diz respeito a provedores regionais e que isso vem chamando a atenção de investidores internacionais. “Estivemos em uma reunião com mais de 30 fundos de investimentos e houve grande interesse deles sobre provedores regionais do Brasil. O mundo inteiro está olhando para eles”, contou.

Segundo ele, o modelo de ISPs do Brasil é um modelo bem sucedido. “O sucesso dos ISPs no País mostra que nosso modelo é positivo, pois ele convergiu no crescimento do grupo e num forte movimento de consolidação”. Coimbra também destacou iniciativas como as debêntures incentivadas. Segundo ele, os investimentos desta modalidade, que recebe incentivos tributários, octuplicaram depois da medida.

1 COMENTÁRIO

  1. Sem dúvida, algo tem que ser feito para cobrir com serviços de telecomunicações as áreas não rentáveis. O FUST como um fundo, foi criado com esse objetivo de financiar estes investimentos. Atenção deve ser dada no preço do serviço para o usuário final, porque a questão da renda é que afeta a demanda, além dos elevados impostos, que é uma questão ainda não resolvida, para um serviço que é essencial.

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